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Panorama do Coprocessamento – 2021 – ABCP

O Panorama do Coprocessamento - Brasil 2021 da ABCP informa que cerca de 2 milhões de toneladas de resíduos são coprocessadas por ano no país pela indústria. Mas na próxima década esse volume de coprocessamento deve dobrar, estima o estudo.

O Panorama do Coprocessamento - Brasil 2021 da ABCP informa que cerca de 2 milhões de toneladas de resíduos são coprocessadas por ano no país pela indústria. Mas na próxima década esse volume de coprocessamento deve dobrar, estima o estudo.

Coprocessamento, Solução Sustentável para a Destinação Final de Resíduos Industriais

Cada vez mais, a sociedade desenvolve alternativas e tecnologias para reduzir os impactos ambientais provocados pela atividade humana. Uma delas é o coprocessamento, solução sustentável para a destinação final de resíduos industriais e comerciais.

Hoje, dois enormes desafios da sociedade contemporânea envolvem a diminuição da disposição de materiais em aterros (aterro zero) e a redução das emissões de gases de efeito estufa (GEE) na atmosfera.

Essa preocupação porque esses fatores estão diretamente ligados ao aquecimento global e seus reflexos – o aumento da temperatura dos oceanos, a desertificação de regiões úmidas e tropicais, crises hídricas e eventos extremos como tempestades, furacões, ciclones, maremotos e outros.

O coprocessamento é um método de tratamento de resíduos sólidos presente no Brasil há cerca de duas décadas, mas que a cada dia ganha mais relevância por estar totalmente enquadrado no princípio da economia circular.

Para as indústrias, o coprocessamento traz ampla vantagem: o fato de ser uma tecnologia de baixo carbono, a extensão do ciclo de vida de resíduos, a geração de uma fonte energética alternativa (o combustível derivado de resíduos/CDR ou ‘blend’), a destruição total de sobras industriais e a otimização de espaços de unidades fabris.

Panorama do Coprocessamento

A ABCP (Associação Brasileira de Cimento Portland) publica anualmente um mapeamento nacional da atividade de coprocessamento.

Divulgado recentemente, o Panorama do Coprocessamento – Brasil 2022 (ano base 2020) da ABCP informa que cerca de 2 milhões de toneladas de resíduos são coprocessadas por ano no país pela indústria. Mas na próxima década esse volume de coprocessamento deve dobrar, estima o estudo.

O levantamento Panorama do Coprocessamento advém do uso em larga escala que as indústrias cimenteiras fazem do denominado ‘blend’ – combustível de alto poder calorífico gerado a partir da trituração e mistura de diferentes resíduos industriais, solos contaminados e outros materiais inservíveis.

Nas fábricas de cimento, o blend é utilizado como fonte energética sustentável, pois substitui o carvão e combustíveis derivados de petróleo nos fornos de produção do clínquer (a principal matéria-prima do cimento).

Coprocessamento na Indústria de Cimento

De acordo com o Panorama do Coprocessamento – Brasil 2022 (ano base 2020), no país existem 91 companhias de cimento – distribuídas nas cinco regiões – que se beneficiam da tecnologia de coprocessamento.

Os resíduos que alimentam os fornos dessas indústrias cimenteiras – que formam o blend – é proveniente de siderúrgicas, farmacêuticas, petroquímicas, empresas de papel e celulose, alumínio, produtos químicos, pneus, embalagens, automotores, do setor de energia elétrica e dos resíduos urbanos.

Esse combustível alternativo e sustentável inclui solventes, resíduos oleosos, plásticos, graxas, resíduos têxteis, areia de fundição, lama siderúrgica, gesso, cinzas, escórias, solos contaminados e outros tantos materiais.

OBS: Em conformidade com a resolução SIMA No. 145, de 22/12/21, o Lodo Industrial de Estações de Tratamento de Efluentes Industriais poderá ser adequado para destinação final através do processo de Incineração

Ou seja, uma série de resíduos que seriam depositados em aterros sanitários sem a exploração de sua capacidade energética, que poderiam contribuir com a economia circular, com a redução dos gases de efeito estufa (por exemplo, o metano que é gerado em abundância anos aterros) e ainda gerar a poupança de matéria-prima/recursos naturais.

Segundo o Panorama do Coprocessamento 2021, o coprocessamento é uma atividade crescente no Brasil. Entre 1999 e 2020, um total de 20.566 milhões de toneladas de resíduos foram coprocessados no país.

O estudo apontou que o montante coprocessado em 2020 era composto por combustíveis de biomassa (48%), combustíveis alternativos como o blend e pneus inservíveis (44%) e matérias-primas alternativas (8%).

Considerando só os pneus descartados pós-uso, em 2020 foram coprocessadas 321 mil toneladas. Esse montante corresponde a 64 milhões de pneus.

Só para se ter uma ideia do avanço do coprocessamento na área da borracha, em 2005 o Brasil coprocessou 67 mil toneladas de pneus inservíveis. Em quinze anos houve um aumento de quase 480% no volume de pneus coprocessados.

Coprocessamento: Método Sustentável

O coprocessamento é um método de tratamento de resíduos regulamentado pelo CONAMA (Conselho Nacional de Meio Ambiente) – por meio da Resolução Nº 499 – e incorporado à Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), a Lei Nº 12.305, de 2 de agosto de 2010.

Além de sua legalidade enquanto método de tratamento de resíduos, observa o estudo, o coprocessamento é uma tecnologia sustentável que contribui com a redução das emissões de CO2 (gás carbônico).

Isso ocorre na medida em que o coprocessamento utiliza uma “fração não reciclável dos resíduos sólidos urbanos para a geração de energia térmica”.

Em 2020, os combustíveis alternativos representaram 28% da fonte energética das cimenteiras. Para 2050, no entanto, a perspectiva é que os combustíveis alternativos substituam 55% dos combustíveis fósseis no processo de fabricação do cimento nacional.

Nova Ambiental: Expertise em Coprocessamento

Há duas décadas, a Nova Ambiental se tornou uma empresa referência em serviços de alta qualidade na área de tratamento de resíduos Industriais e resíduos perigosos.

O portfólio de soluções da Nova Ambiental inclui o coprocessamento, tecnologia de comprovada eficácia que traz ganhos ambientais, operacionais, financeiros, de logística e a otimização de gestão de resíduos industriais.

Por meio da tecnologia de coprocessamento, a Nova Ambiental atende demandas relacionadas ao manejo de resíduos e sobras industriais dos mais variados segmentos produtivos.

No parque multitecnológico da empresa, instalada no município de Itapevi (SP), os lotes de resíduos fabris são britados e triturados para a geração do valioso ‘blend’. Depois, esse subproduto – que também pode conter solos contaminados, provenientes de áreas poluídas – vai parar nos fornos das cimenteiras, onde os resíduos são totalmente destruídos.

Não deixe que os resíduos industriais da sua companhia se tornem um ônus. Converse com um de nossos consultores e conheça os benefícios sociais, ambientais e econômicos que o coprocessamento pode agregar ao seu negócio.

Consulte a Nova Ambiental

Fonte das Imagens: Acervo Nova Ambiental

 

“Imagens e recursos audiovisuais meramente ilustrativos. O tratamento, bem como seu local de realização, dependem de fatores técnicos e operacionais, variando de acordo com o escopo presente na proposta comercial.”
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Panorama do Coprocessamento - 2021 - ABCP
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O Panorama do Coprocessamento - Brasil 2021 da ABCP informa que cerca de 2 milhões de toneladas de resíduos são coprocessadas por ano no país pela indústria. Mas na próxima década esse volume de coprocessamento deve dobrar, estima o estudo.
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