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Boas Práticas no Gerenciamento de Resíduos de Indústrias Químico-Farmacêuticas

Boas Práticas no Gerenciamento de Resíduos de Indústrias Químico-Farmacêuticas

Boas Práticas no Gerenciamento de Resíduos de Indústrias Químico-Farmacêuticas

O processo de fabricação de medicamentos, cosméticos e produtos químicos envolve, invariavelmente, a geração de grandes quantidades de resíduos perigosos (Classe I).

A gestão responsável dos resíduos industriais é uma obrigação inerente a toda a cadeia produtiva. E progressivamente, as empresas, hoje inseridas no contexto da economia circular, miram a adoção de operações mais sustentáveis e práticas ambientais mais éticas.

Mas no caso de companhias desses segmentos – fármacos, produtos de beleza/higiene pessoal e insumos químicos – essa responsabilidade é ainda mais acentuada e urgente, devido aos graves riscos que falhas operacionais, de processos fabris e de destinação incorreta dos resíduos industriais podem causar à saúde pública e ao meio ambiente.

Para tais empresas, as boas práticas no gerenciamento dos resíduos químico-farmacêuticos são uma obrigação diretamente relacionada à proteção da natureza, da população, da reputação institucional e do êxito comercial.

Números da Indústria Farmacêutica

De acordo com o Sindusfarma (Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos), o setor movimentou R$ 106,6 bilhões em 2022.

Esse faturamento representa um crescimento de 20,79 % em comparação às vendas de 2021 (R$ 88,2 bilhões) e de cerca de 38% em relação ao ano de 2020 (R$ 76,9 bilhões), números impressionantes e notadamente impulsionados pela pandemia de Covid-19.

Em 2022, o volume de vendas da indústria farmacêutica foi de 5,3 bilhões de unidades/caixas de medicamentos. No biênio anterior, foram produzidos e comercializados 4,7 bilhões (2020) e 4,9 bilhões de unidades de remédios.

No comércio exterior, as exportações de produtos farmacêuticos fabricados no Brasil registraram um crescimento de 29,15% (US$ 1,425 bilhão) em comparação a 2021 (US$ 1,103 bilhão).

Já a soma de exportações e importações da indústria de medicamentos instalada no Brasil, em 2022, alcançou US$ 11,342 bilhões.

Consequentemente, esses dados superlativos se refletem na geração de uma espantosa quantidade de resíduos industriais e pós-consumo, cuja responsabilidade de gerenciamento é dos grandes laboratórios/fábricas, distribuidores, importadores, redes de drogarias e outros negócios afins.

Destinação Adequada dos Resíduos Farmacológicos

Quando são descartados de maneira irregular, ou manejados de forma inadequada, os resíduos químico-farmacêuticos provocam severos impactos ambientais e sociais.

Dessa forma, fabricantes de remédios, cosméticos, produtos hospitalares e insumos químicos (utilizados como matéria-prima em outros setores), redes de drogarias, laboratórios clínicos e hospitais são obrigados a implantar e manter sistemas de manejo, tratamento e destinação final ambientalmente adequada de seus resíduos.

Isso inclui os resíduos químico-farmacêuticos resultantes do processo fabril, produtos fora do prazo de validade, descontinuados, barrados em padrões de qualidade e, inclusive, os resíduos pós-consumo, os chamados resíduos de serviços de saúde (RSS).

Essas e outras exigências impostas às empresas envolvidas com o manejo desses resíduos – que incluem também a elaboração de Planos de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS) – estão listadas em vários instrumentos legais como por exemplo:

Os Resíduos da Indústria Farmacêutica

O setor químico-farmacêutico gera resíduos nas suas diversas áreas: pesquisa e desenvolvimento de novos produtos, produção de substâncias ativas (orgânicas e inorgânicas), formulação de remédios e, claro, durante a etapa de fabricação dos itens fármacos e cosméticos.

Salvo algumas exceções, boa parte dos resíduos industriais gerados pelo setor farmacêutico são considerados perigosos (Classe I), de acordo com classificação dada pela norma NBR 10004/2004, da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

Alguns desses resíduos são:

Devido à sua periculosidade, esses e outros tantos resíduos gerados durante a fabricação de medicamentos demandam manejo, tratamento e destinação final ambientalmente adequados.

Incineração de Resíduos Químico-Farmacêuticos

Existem diferentes processos e tecnologias para o tratamento dos resíduos e destinação final gerados pelo setor químico-farmacêutico.

O método de tratamento pode ser térmico, físico, químico, biológico ou a disposição final em aterros controlados.

Mas a escolha depende do tipo de resíduo a ser tratado, a finalidade do método (segregação, destoxificação, estocagem segura/disposição), a possibilidade de recuperação do resíduo, as normas e diretrizes legais vigentes.

Entre as diferentes alternativas existentes, a incineração de resíduos é a mais abrangente e eficaz para o tratamento dos resíduos químico-farmacêuticos perigosos (Classe I) e não perigosos (Classe II).

O processo de incineração é recomendado para o tratamento de resíduos químico-farmacêuticos inflamáveis, explosivos, biológicos e resíduos orgânicos (sem metais pesados).

Em câmaras especiais, que fornecem temperaturas superiores a 800°C, tais resíduos industriais farmacológicos são devidamente oxidados e praticamente reduzidos a cinzas (quase 90% da massa de resíduos).

Além disso, a incineração – método de tratamento térmico regulamentado pelas resoluções Nº 316 e Nº 386 do CONAMA (Conselho Nacional do Meio Ambiente) – promove a destruição total dos patógenos e parcelas orgânicas presentes nos resíduos.

Após a fase de combustão e destruição dos resíduos, o tratamento prossegue numa segunda etapa denominada afterburner, na qual ocorre a purificação dos gases nocivos – em processos que envolvem cal hidratada, carvão ativado e filtros de manga – antes de sua liberação na atmosfera.

Nova Ambiental: Incineração e Outras Soluções para Resíduos Industriais

Com duas décadas de atuação no segmento de soluções na área de gestão de resíduos industriais – transporte, armazenamento, tratamento e destinação final – a Nova Ambiental é uma empresa especializada em serviços de incineração de resíduos.

Seu complexo fabril multitecnológico, localizado na cidade de Itapevi (SP), tem capacidade operacional para incinerar uma ampla gama de resíduos da indústria farmacêutica, como sobras de matérias-primas, lotes de produtos vencidos e/ou com defeitos, e embalagens de medicamentos, entre outros.

Somos uma empresa de engenharia ambiental, com ampla experiência no manejo, tratamento e destinação final ambientalmente adequada de resíduos industriais.

A Nova Ambiental ajuda empresas de diversos segmentos econômicos a se tornarem mais eficientes, sustentáveis e rentáveis em seus processos de gestão de resíduos industriais.

Consulte nosso portfólio de serviços! Temos a solução ideal para a gestão de resíduos da sua empresa.

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Fonte das Imagens: Acervo Nova Ambiental

 

“Imagens e recursos audiovisuais meramente ilustrativos. O tratamento, bem como seu local de realização, dependem de fatores técnicos e operacionais, variando de acordo com o escopo presente na proposta comercial.”

 

 

síntese
Nome do Artigo
Boas Práticas no Gerenciamento de Resíduos de Indústrias Químico-Farmacêuticas
Descrição
A incineração de resíduos é a mais abrangente e eficaz para o tratamento dos resíduos químico-farmacêuticos perigosos (Classe I) e não perigosos (Classe II).
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Sistema Nova Ambiental
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