A gestão sustentável dos resíduos sólidos urbanos (RSU) é uma prioridade em escala global que envolve a sociedade civil, o poder público e o setor produtivo. E no meio desse enorme guarda-chuva de responsabilidades sócio-ambientais, uma delas é como descartar resíduos da indústria farmacêutica de maneira correta.

Em nome da proteção ambiental e da saúde pública, a Política Nacional de Resíduos Sólidos – PNRS (Lei nº 12.305/10) exige esse cuidado por parte de todas empresas que lidam com materiais farmacêuticos.

Por isso, fabricantes e distribuidores de medicamentos, redes de farmácias e drogarias, hospitais, clínicas (médicas e veterinárias), laboratórios e negócios afins são obrigados a providenciar a destinação final ambientalmente adequada desse tipo de produto.

Mas, afinal, como descartar resíduos da indústria farmacêutica de maneira segura, sustentável e de acordo com a legislação nacional?

A seguir, conheça um pouco mais sobre o método de incineração de resíduos farmacêuticos e as vantagens que essa tecnologia pode agregar ao processo de gestão ambiental da sua organização.

E na sequência, apresentamos um panorama sobre o setor de fármacos: faturamento, volume de vendas, sua presença no mercado e importância para a economia nacional e mundial.

Incineração de Medicamentos

Sua empresa possui uma estratégia eficiente no que diz respeito a como descartar resíduos da indústria farmacêutica de modo legal e sustentável?

Primeiramente, é necessário saber que muitos dos resíduos presentes nos produtos da indústria farmacêutica são considerados perigosos.

Isso significa que os produtos manufaturados e depois descartados por toda a cadeia farmacêutica estão enquadrados na Classe I da NBR 10004, da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas).

A NBR 10004, não custa lembrar, é a norma que descreve e lista os resíduos perigosos com potencial de inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade e patogenicidade.

Em suma, vários produtos farmacêuticos contêm substâncias tóxicas, inflamáveis e outras que, em caso de descarte inapropriado, podem ser nocivas à população e causar impactos ambientais – por exemplo, a contaminação do solo, mananciais (superficiais e subterrâneos), áreas verdes e espaços urbanos.

Por isso, empresas do setor são obrigadas a assegurar o descarte seguro de medicamentos e outros produtos farmacêuticos já utilizados, fora do prazo de validade, barrados em controles de qualidade ou decorrentes de perdas durante o processo de fabricação.

A incineração é a solução ideal, segura e definitiva para companhias que precisam fazer o tratamento de lotes de produtos com essas características.

Durante este processo do tratamento, os resíduos farmacêuticos – Classe I (resíduos perigosos) e Classe II (não perigosos) – são queimados em câmaras especiais que produzem temperaturas superiores a 800º C (Celsius).

A principal vantagem dessa eficiente tecnologia de destruição de resíduos, que é regulamentada pelas resoluções Nº 316 e Nº 386, do CONAMA (Conselho Nacional do Meio Ambiente), é a destruição total dos resíduos e seus patógenos.

Porém, também é importante dizer que o método de incineração de produtos farmacêuticos é realizado tendo em vista o controle de emissões atmosféricas.

Após a destruição térmica dos resíduos, os gases decorrentes do processo são devidamente tratados numa fase denominada ‘afterburner’, na qual são purificados com cal hidratada, carvão ativado e através de filtros de manga.

O Setor Farmacêutico

Em 2020, as empresas do setor farmacêutico no Brasil movimentaram R$ 76,9 trilhões, valor equivalente à venda de 4,7 trilhões de unidades/caixas de medicamentos, apontam dados do Sindusfarma (Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos).

A circulação desse fantástico volume de caixas de remédios representou um crescimento de 8,33% em comparação ao total de unidades comercializadas pelo setor em 2019 (4,3 trilhões de caixas).

Outra estatística que atesta a força do setor diz respeito ao comércio internacional. Somadas as exportações e importações, no ano passado a indústria farmacêutica instalada no Brasil movimentou mais de US$ 8 trilhões.

Paralelamente, dados apresentados no Guia 2020 Interfarma (Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa)  – baseados no IQVIA, The Global Use of Medicine in 2019 and Outlook to 2023 – indicam que o Brasil é uma potência em ascensão no mercado mundial de produtos farmacêuticos.

Segundo o estudo, atualmente o país oscila entre o 6º e o 7º lugar no ranking global, mas até 2023 deve atingir a quinta posição posição, somente atrás dos Estados Unidos, China, Japão e Alemanha.

Empresa de Incineração de Medicamentos

Instalada na cidade de Itapevi (SP), a Nova Ambiental – empresa de multitecnologia na área de tratamento de resíduos – possui uma planta industrial com moderna infraestrutura para o atendimento de demandas comerciais envolvendo o descarte de resíduos da indústria farmacêutica.

Além de ‘know how’, tecnologia e qualidade, dispomos de uma equipe técnica amplamente treinada e habilitada para a incineração de produtos/materiais provenientes da cadeia farmacêutica e de outros segmentos classificados pela NBR 10004.

Somos uma companhia de serviços ambientais, cuja especialidade é o tratamento de diferentes tipos resíduos industriais e urbanos por meio de tecnologias como:

• Incineração de Resíduos
• manufatura reversa de eletroeletrônicos
• coprocessamento
• descaracterização de resíduos (proteção de marca)
• serviços de remoção, tratamento e destinação final de solos contaminados.

Todos os serviços da Nova Ambiental são executados em absoluta conformidade com legislações, resoluções e normas vigentes no Estado de São Paulo e no Brasil. E também são devidamente registrados com a emissão do Certificado de Destinação Final de Resíduos (CDF) – documento comprobatório para fins de fiscalização, licenciamentos ambientais e outras finalidades.

Desde 2002, nosso negócio é garantir à rede de clientes parceiros da Nova Ambiental a oferta de soluções seguras, rentáveis e sustentáveis na área de destinação final ambientalmente adequada dos resíduos. Procure a gente!

Consulte a Nova Ambiental!

 

Fonte das Imagens: Acervo Nova Ambiental