Certamente você já ouviu falar nos conceitos “Aterro Zero” ou “Resíduo Zero”. São termos bastante conjugados nos dias atuais que trazem, de maneira implícita, a seguinte mensagem: em nome de uma sociedade e de uma economia sustentáveis, é preciso diminuir a produção de lixo gerado no planeta e, ao mesmo tempo, otimizar o reaproveitamento daqueles resíduos que inevitavelmente são gerados. O objetivo é sensibilizar e mobilizar consumidores, empresas e governos em torno desta ideia.
A propagação e a prática desse princípio devem-se, principalmente, ao movimento global criado e impulsionado pela Zero Waste International Alliance (ZWIA), organização composta por cientistas e pesquisadores que, a partir de 2002, estabeleceu padrões para orientar o desenvolvimento do chamado “Resíduo Zero” em todo o mundo.
A ZWIA atualiza a definição do conceito “Resíduo Zero” de tempos em tempos. A mais recente, de 2018, traz a seguinte definição:
“Resíduo zero é a conservação de todos os recursos por meio da produção, consumo, reutilização e recuperação responsável de produtos, embalagens e materiais sem queima e sem descarte para a terra, água ou ar que ameacem o meio ambiente ou a saúde humana”.
O princípio do Aterro Zero
O foco da política do Aterro Zero é a “não geração” de resíduos. E sua meta principal é desencadear um virtuoso e sustentável fluxo de resíduos sólidos, evitando a descarga de materiais (que ainda podem ser reaproveitados) em aterros sanitários e, dessa maneira, poupando a extração e o uso de recursos naturais.
O Aterro Zero obedece a uma hierarquia de prevenção da poluição, representada por fases que incluem (em ordem de prioridade) o projeto/fabricação/consumo consciente, a redução, o reúso, a reciclagem/compostagem, a recuperação de material e a gestão de resíduos (destinação final por meio de tratamentos específicos).
A Responsabilidade das Empresas
Dentro desta perspectiva, as empresas geradoras de resíduos industriais têm que evitar, ao máximo, a descarga do material decorrente dos processos fabris nos aterros sanitários. Estima-se que 80% do resíduos sólidos descartados nos aterros sanitários do país podem ser reaproveitados/reciclados ou ter uma destinação ambientalmente mais adequada.
É importante lembrar ainda que o Aterro Zero é uma tendência amplamente alinhada com Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) – lei criada e sancionada em 2010 que estabelece a mesma hierarquia em relação à gestão dos resíduos sólidos no Brasil – e com o Programa Nacional Lixão Zero, iniciativa do Ministério do Meio Ambiente que tem como meta o fim dos quase 3.000 lixões em operação no Brasil e apoiar as cidades em soluções mais adequadas de destinação final dos resíduos sólidos.
Benefícios do Aterro Zero
Além de reaproveitar um grande volume de resíduos que são despejados em aterros sanitários, contribuindo para a eficiência da economia circular, a implantação da política de Aterro Zero traz um valioso conjunto de benefícios para as empresas praticantes.
Empresas que adotam e praticam as diretrizes do Aterro Zero:
- potencializam sua produtividade
- tornam-se mais competitivas
- reduzem custos operacionais
- eliminam passivos ambientais
- operam em conformidade com legislações/normas técnicas
- otimizam a gestão de seus resíduos
- aliviam o volume de descarga de resíduos em aterros sanitários
- contribuem com a preservação do meio ambiente
- reforçam a imagem positiva – junto a fornecedores, clientes e parceiros comerciais – de organizações engajadas em questões sócio-ambientais
Parceria Rumo ao Aterro Zero
A Nova Ambiental, empresa de engenharia e soluções ambientais situada na cidade de Itapevi (SP), possui um portfólio de serviços especializados para apoiar sua empresa na implantação e na conquista dessa excelência em relação ao gerenciamento dos mais diversos resíduos industriais.
Em sua planta industrial, a Nova Ambiental realiza serviços de tratamento e destinação de resíduos sólidos com a máxima segurança, tecnologia e conformidade com as normas técnicas e legislações ambientais vigentes (segurança jurídica).
Coprocessamento de Resíduos
Uma das soluções tecnológicas para minimizar o impacto ambiental decorrente das atividades industriais é o coprocessamento. Esta modalidade de destinação realiza a Mistura ou blendagem de diferentes tipos de resíduos sólidos, transformando-os num subproduto energético – o chamado CDR (combustível derivado de resíduos), que é empregado para alimentar fornos de produção de cimento.
Os resíduos sólidos são utilizados como substitutos de matéria prima para fabricação do cimento e os resíduos líquidos como alternativa energética manter a caloria do forno que trabalha à 1500Cº.
Remediação Para Áreas Contaminadas
A Nova Ambiental participa do gerenciamento de áreas contaminadas de nossos parceiros durante a Remediação Ambiental, quando há remoção de solo, transportando, recebendo e tratando o mesmo.
Recebemos dois tipos de solo, todos classificados de acordo com a norma NBR 10.004:2004:
Incineração de Resíduos Industriais, Resíduos de Saúde RSS e outros
Este processo de destinação, também conhecido como tratamento térmico, utiliza câmaras de incineração (com temperaturas superiores a 800 º C) para eliminar resíduos – inicialmente transformando-os em cinzas, depois em gases de combustão e calor.
O método de incineração é indicado para o tratamento de resíduos industriais, resíduos de serviços de saúde (RSS) dos Grupos A, B e E, resíduos não perigosos (Classe II), reagentes químicos, produtos controlados, solos contaminados, defensivos agrícolas e outras categorias de material residual.
Descaracterização de Resíduos, Embalagens, Produtos e Materiais
A Nova Ambiental também executa serviços de proteção de marca. A descaracterização de resíduos, embalagens, produtos e materiais garante a destinação adequada e segura de produtos obsoletos, danificados, descontinuados ou com prazo de validade vencido. Este tipo de destinação de resíduos/materiais elimina o risco de inserção dos mesmos no mercado ilícito e, portanto, possíveis problemas com consumidores, órgãos de fiscalização (notificações e multas) e processos judiciais.
Manufatura Reversa de Eletroeletrônicos
O catálogo de serviços da Nova Ambiental também contempla o processo de desmonte, coleta e reaproveitamento de peças, componentes e materiais como vidro, plásticos e metais (cobre, estanho, ferro, alumínio, titânio, ouro e prata), provenientes de equipamentos eletroeletrônicos, itens automotivos, lâmpadas de led, dispositivos hospitalares e outros.
Saiba mais!
Contate a Nova Ambiental e conheça as soluções tecnológicas que podem transformar e otimizar a gestão de resíduos da sua empresa. Potencialize o percentual de reaproveitamento desses resíduos industriais, garantindo à sua companhia um diferencial estratégico e competitivo.
Fonte das Imagens: Acervo Nova Ambiental