A gestão dos resíduos sólidos é um dos grandes desafios da sociedade moderna. Estudos científicos, lideranças governamentais e especialistas em meio ambiente são unânimes ao afirmar que o manejo adequado de todo o material “inservível” descartado por bilhões de pessoas, em cidades ao redor do globo, vai ajudar a garantir a sustentabilidade do planeta e de seus recursos naturais, bem como a sobrevivência humana.
Devido à sua importância, hoje o tema gerenciamento de resíduos sólidos se posiciona ao lado de questões essenciais como, por exemplo, a universalização do saneamento básico e a preservação dos recursos hídricos.
Neste segmentado setor que é a administração de materiais sólidos descartados, uma das áreas de atuação é a chamada Resíduos de Serviços de Saúde (RSS), que cuida do tratamento de lixo gerado em hospitais, laboratórios de exames, clínicas médicas, consultórios veterinários e outras tantas atividades/serviços que envolvem o atendimento à saúde humana ou animal.
O gerenciamento de RSS é um dos serviços mantenedores da saúde pública e da biossegurança. E por causa das características tóxico-patogênicas dos RSS, as legislações pelo mundo afora exigem que a manipulação desses resíduos seja outorgada a companhias especializadas, capazes de garantir o tratamento seguro e a destinação adequada a tais materiais. Criada em 2002, a Nova Ambiental é uma empresa brasileira, situada no município de Itapevi (SP), com esse perfil de excelência na oferta de soluções apropriadas para a gestão dos resíduos sólidos. Além de serviços de RSS, a Nova Ambiental também atende demandas empresariais para necessidades como coprocessamento, incineração de resíduos, Remediação Para Áreas Contaminadas, Descaracterização de Resíduos, transporte de resíduos perigosos, armazenamento temporário de resíduos e a classificação de material proveniente de lixo eletrônico, entre outras.
Os tipos de Resíduos de Serviços de Saúde (RSS)
Normas federais – instituídas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e pelo Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama) – classificam os RSS em cinco categorias, de acordo com a sua composição e seu nível de periculosidade.
- • Grupo A – resíduos infectantes devido à presença de agentes biológicos
- • Grupo B – resíduos químicos (inflamáveis, corrosivos, reativos e tóxicos)
- • Grupo C – resíduos radioativos em quantidades superiores aos limites estabelecidos pela Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN)
- • Grupo D – resíduos comuns que não oferecem risco biológico, químico ou radiológico (equivalentes aos resíduos domésticos)
- • Grupo E – resíduos perfurocortantes (lâminas, agulhas, brocas, vidros)
Fontes: Anvisa (RDC 222/2018) e Conama (Resolução 358/2005)
O Processo de Autoclave
Conforme suas características e fatores de risco, os resíduos provenientes de empresas e agentes do setor de saúde são submetidos a dois processos: autoclave ou incineração. A Nova Ambiental dispõe de “know how” e sofisticada tecnologia para a execução das duas tarefas de tratamento de RSS.
No caso da autoclavagem, a empresa executa o tratamento de RSS especificamente dos subgrupos A1, A4 e do grupo E.
O subgrupo A1 engloba materiais como: culturas e estoques de microrganismos; resíduos de fabricação de produtos biológicos; descarte de vacinas; resíduos de laboratórios de manipulação genética; resíduos resultantes da atenção à saúde de indivíduos ou animais; bolsas transfusionais contendo sangue ou hemocomponentes rejeitadas por contaminação ou por má conservação; e sobras de amostras de laboratório contendo sangue ou líquidos corpóreos.
Já o subgrupo A4 inclui RSS como filtros de ar e gases aspirados, sobras de amostras de laboratório e seus recipientes contendo fezes, urina e secreções, órgãos, tecidos e outros resíduos oriundos de procedimentos cirúrgicos, carcaças, peças anatômicas, vísceras e outros resíduos provenientes de animais e bolsas transfusionais, entre outros materiais.
Por sua vez, os perfurocortantes do grupo E reúnem lâminas de barbear, agulhas, escalpes, ampolas, brocas, limas endodônticas, pontas diamantadas, lâminas de bisturi, lancetas, tubos capilares, micropipetas, espátulas e utensílios de vidro quebrados.
Dentro da autoclave, todos esses componentes residuais são esterilizados por meio do processo de inertização de RSS. Tal método – cuja realização é monitorada pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) – utiliza pressão, temperatura e vapor constantes para a eliminação de elementos nocivos à saúde humana.
Incineração
Outra porção de resíduos produzidos pelos serviços do segmento da saúde necessita ser incinerada, conforme estabelecem as Resoluções Nº 316 e Nº 386, ambas do Conama. Este método de tratamento é indicado para alguns resíduos infectantes e químicos (grupos A2, A5 e B).
Entre os benefícios da incineração – processo térmico que converte RSS em cinzas, gases de combustão e calor – estão a eliminação total de patógenos, a redução de cerca de 90% do resíduo inicial e o controle das emissões atmosféricas.
SAIBA MAIS!
No Brasil, desde o dia 2 de agosto de 2010 os assuntos na esfera dos resíduos são regidos pela lei Nº 12.305 – que instituiu a Política Nacional dos Resíduos Sólidos (PNRS). A legislação elenca e classifica os diferentes tipos de resíduos sólidos quanto à sua composição e grau de risco, atribui responsabilidades aos geradores e ao poder público, lista proibições e dá outras diretrizes.