A gestão adequada dos resíduos em âmbito global foi um dos temas críticos da COP27, a Conferência do Clima da ONU (Organização das Nações Unidas) realizada entre os dias 6 e 18 de novembro, na cidade de Sharm el-Sheikh, no Egito.
Devido à sua relação direta com a proteção do meio ambiente, a saúde pública e o controle da temperatura global, a preocupação com o manejo dos resíduos pontuou vários eventos da COP27.
Progressivamente, as práticas e o setor mundial de manejo de resíduos vão assumindo o coprotagonismo na luta contra a descarbonização, visando assim a frenagem das nocivas mudanças climáticas já em curso. Principalmente o temido aquecimento do planeta.
Ao lado de temas vitais como a redução de carbono e desenvolvimento de energias limpas, o gerenciamento correto dos resíduos é tido como imprescindível para o cumprimento das metas globais de redução das emissões de gases de efeito estufa (GEE) – estabelecidas no Acordo de Paris, em 2015, tratado do qual o Brasil é um dos 196 países signatários.
A Importância da Gestão dos Resíduos
De maneira geral, as atividades que englobam a gestão de resíduos respondem por uma pequena parcela das emissões de GEE, afirmam os órgãos internacionais e cientistas ambientais.
Nos dias de hoje, contudo, isso é extremamente relevante e diz respeito, principalmente, à produção do gás metano (CH₄) nos lixões clandestinos e aterros sanitários, a partir da decomposição de matéria orgânica.
O metano, cabe destacar, é um gás de efeito estufa com potencial de aquecimento 80 vezes maior do que o dióxido de carbono (CO₂). Por isso, foi uma pauta recorrente que norteou vários encontros da Cúpula do Clima da ONU.
Além das discussões relacionadas à geração do metano – o Brasil, aliás, sugeriu a criação do chamado ‘crédito de metano’ em nível mundial -, a COP27 acompanhou o lançamento do programa internacional Global Waste Initiative 50by2050, que pretende reciclar e tratar 50% dos resíduos da África até o ano de 2050.
Hoje, menos de 10% dos resíduos produzidos na África são tratados ou reciclados. E esse montante de ‘lixo’ pode alcançar 1 bilhão de toneladas em 2050, impulsionado pela forte demografia e pelo aumento do poder de compra da população. Um risco ao continente e ao planeta.
Um poderoso agravante é a estimativa de que a infraestrutura disponível atualmente na África, para a gestão de resíduos, seja 40 vezes menor do que os sistemas existentes nas economias desenvolvidas.
Para autoridades e especialistas ambientais, o setor privado – indústrias e empresas de tratamento e destinação final de resíduos – têm plenas condições e capacidade operacional para contribuir de maneira efetiva com essas iniciativas sustentáveis, tanto no continente africano quanto em outras regiões do mundo.
Isso envolve ações de reciclagem/reutilização como, por exemplo, a produção de biogás e a geração de energia alternativa (como o combustível derivado de resíduos – CDR), processos sustentáveis que contribuem com a redução da carga de resíduos descartados e o fomento da economia circular.
Resíduos Industriais
O manejo correto dos resíduos industriais é um dos pilares da sustentabilidade global, pois é uma das atividades intrinsecamente ligada a ‘práticas verdes’ como reciclagem de materiais, coprocessamento (blendagem) e geração de fonte de energia alternativa.
A gestão adequada das sobras industriais ainda contribui diretamente com a erradicação dos tóxicos lixões, a preservação da natureza e o fomento da economia circular, condições aliadas do desaquecimento global.
Isto é, o tratamento profissional e a destinação adequada das sobras de materiais fabris devem ser intensificados visando a mitigação dos impactos ambientais, a sustentabilidade econômica, o bem-estar social, dos biomas e das futuras gerações.
Excelência em Tratamento de Resíduos Industriais Perigosos
Desde o início de suas operações, em 2002, a Nova Ambiental primou pela oferta de serviços diferenciados de engenharia ambiental às empresas clientes que demandam soluções profissionais de manejo de seus resíduos industriais (tratamento e destinação final).
O parque multitecnológico da Nova Ambiental – complexo fabril localizado na cidade de Itapevi (SP) – tem capacidade para a gestão de inúmeros resíduos industriais Classe 1 (perigosos) e Classe 2 (não perigosos).
O portfólio da Nova Ambiental inclui métodos/tecnologias mecânicas e térmicas para o tratamento de diversos materiais industriais, de acordo com a necessidade de cada organização e seu Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS).
Com expertise e experiência de duas décadas no segmento, a Nova Ambiental está preparada para apoiar a sua organização em processos de implantação ou otimização de gestão dos resíduos industriais.
Nossa empresa é uma das líderes no segmento de tratamento e destinação correta dos resíduos fabris, com destaque para serviços de:
- coprocessamento (blendagem)
- incineração de resíduos
- gestão de resíduos de serviços de saúde (RSS)
- remoção e tratamento de solos contaminados
- manufatura reversa de eletroeletrônicos.
- Despressurização de Aerossol
- armazenamento temporário de resíduos industriais
- descaracterização de resíduos industriais (proteção de marca)
Além da qualidade, agilidade operacional, rentabilidade e segurança jurídica, todas as soluções da Nova Ambiental estão continuamente alinhadas com legislações vigentes e práticas mundialmente reconhecidas como ‘eco friendly’.
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Fonte das Imagens: Acervo Nova Ambiental
“Imagens e recursos audiovisuais meramente ilustrativos. O tratamento, bem como seu local de realização, dependem de fatores técnicos e operacionais, variando de acordo com o escopo presente na proposta comercial.”